Análise | Astria Ascending (Game Pass)

Um clássico J-RPG chega ao Xbox

Meio a tantos lançamentos o J-RPG Astria Ascending passou despercebido por muitos gamers. Felizmente o Xbox Game Pass me permitiu jogar este título recente que já nasce como um clássico.

O primeiro impacto causado por este game é o seu visual. Os personagens tem traços incríveis, assim como as ambientações. Eu arrisco dizer que foi tão marcante para mim como a primeira vez que joguei Odin Sphere. Astria Ascending tem um trabalho de arte cuidadoso e que deixa qualquer fã de J-RPG de boca aberta.

A trilha sonora acompanha o ritmo do jogo. Nas batalhas escutamos fanfarras frenéticas, nas cidades músicas que refletem a amplitude que o ambiente deseja passar e em castelos, por exemplo, ouvimos uma trilha doce e refinada. Cada arranjo foi muito bem pensado.

Astria Ascending game pass

No gameplay temos um conjunto de 8 personagens, que são a 333ª geração de Demigods. Todos têm suas respectivas classes primárias e secundárias, cujo o progresso nas mesmas permite a evolução das habilidades. Mas se prepare para investir um bom tempo nisso, pois como são 8 camaradas você irá ter de pensar bastante no que upa e quando upar manualmente.

O combate é por turnos com algumas dungeons entre uma partida e outra. Eventualmente as quests podem te guiar para jornadas mais longas que, no final, resultarão numa batalha com um chefão local. É uma formula consagrada que aqui funciona muito bem.

Veredito

Astria Ascending é um J-PRG clássico, com um trabalho visual incrível e boa diversão para os fãs deste nicho que, no ocidente, parece cada vez menor. É um game peculiar, feito para quem realmente aprecia o gênero. Ele evita qualquer “ocidentalismo”, preservando uma identidade forte. Justamente por isso é pouco convidativo para curiosos. Não entenda isso como um ponto negativo. Mas sim como um game que cumpre seu propósito sem medo de críticas.

Nota: 8

Esta análise foi possível graças ao fornecimento do Game Pass Ultimate pela Microsoft.

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