Análise | Vigil: The Longest Night

Análise de Vigil: The Longest Night

O mundo está coberto por trevas e cabe a protagonista salvar sua terra natal desta terrível ameaça. Você com certeza já ouviu esta história antes, mas não do jeito que ela é contada e vivida em Vigil: The Longest Night. O game está disponível para PC (Steam) e Nintendo Switch.

Vigil: The Longest Night é um side-scrolling que mistura a prosa Lovecraftiana com a cultura taiwanesa. Entretanto a atmosfera do game vai muito além disso. O level design e exploração dos mapas tem características de metroidvania, já as mecânicas de combate e upgrade de personagem nos arremetem aos souls-likes. Ou seja, desenvolvedora buscou fortes referências para sustentar o seu enredo original e cativante.

Embora seja possível escolher a dificuldade do game não espere moleza nem no modo easy. A dificuldade do jogo é equilibrada, isto é, não existe discrepâncias absurdas entre um nível e outro, o que é muito bom, pois deixa o jogador preparado para encarar o próximo nível de dificuldade.

Bater, rolar e bater de novo

A jogabilidade é a cereja do bolo. Existem quatro tipos de armas no game, a espada, arco, lâmina dupla e machado. Através dos Talentos, que são pontos adquiridos ao derrotar inimigos, é possível aprimorar as habilidades de cada uma delas, bem como as habilidades de Leila, nossa protagonista.

E estas armas não estão aí por acaso. Cada categoria tem seu próprio caminho, oferecendo golpes e ultimates distintos. Logo, uma arma pode ser mais efetiva contra um tipo de inimigo do que outra, sendo assim, é interessante (leia-se obrigatório) equilibrar os upgrades entre elas.

Aprendendo a jogar

Como dito anteriormente, não é um jogo fácil. Morrer por falta de atenção ou por um mero inimigo básico é mais comum do que se pode imaginar. Essa fórmula mantém o game constantemente desafiador e exige técnica de quem está jogando.

E para progredir com tranquilidade é necessário gerenciar os recursos e a saúde de Leila. Se a personagem ficar cansada, isto é, usar toda a barra de stamina, ela precisará de um tempo para recuperar o fôlego, permanecendo imóvel e ofegante durante este período. E você não vai querer que isso aconteça numa boss battle, não é mesmo?

E vale a pena o replay? Bem, isso depende. É interessante jogar novamente para curtir o combate, tentar novas builds e talvez fazer 100% dos mapas. Ou seja, quem se diverte testando os próprios limites tem muito o que se fazer, mas quem curte continuar jogando em busca de conteúdo extra não vai encontrar muito o que se explorar depois de abrir os finais.

Veredito

Vigil: The Longest Night é muito bom e ganha mais pontos por chegar ao Brasil localizado em português. Em uma época repleta de metroidvanias o game se destaca por ir mais além e entregar um gameplay rico em opções, dando ao jogador a opção de explorar vários caminhos de jogabilidade e por ter uma história original. É uma experiência divertida e a preço acessível que agradará a fãs de vários gêneros.

Nota: 8.0

Uma cópia para Steam foi cedida para a realização desta análise.

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