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Análise | Call of Duty: Black Ops Cold War (Campanha)

Análise | Call of Duty: Black Ops Cold War (Campanha)

Após um salto para o futuro a série Black Ops, da franquia Call of Duty, está de volta a suas origens retratando importantes eventos históricos. Desta vez os agentes Hudson, Mason e Woods contam com a presença de novos personagens para enfrentar operações clandestinas durante o período da Guerra Fria. Confira a nossa análise da campanha.

Bem-vindo aos anos 80

Call of Duty: Black Ops Cold War é uma sequência direta de Black Ops (2010). O game se passa nos anos 80, com alguns flashbacks da Guerra do Vietnã. Você assume o papel de um agente misterioso que atente pelo codinome Bell.

Liderado pelo operador da CIA Russell Adler, você embarca numa missão secreta cujo objetivo é deter o soviético conhecido como Perseus e impedi-lo de iniciar um ataque contra o mundo ocidental.

O jogo contém ao todo 17 missões. Delas, 15 são principais e duas secundárias. A campanha combina momentos de muita ação, explosões e tiroteios intensos com stealth, liberdade para resolver os objetivos do seu jeito e também escolhas. Em alguns capítulos é possível tomar decisões que, de uma forma ou outra, afetam o desenrolar da história. O único ponto a desejar da história é sua curta duração, levando cerca de 7 horas para cumprir tudo (assistindo as animações).

Já as sidequests (Operation Chaos e Red Circus) se destacam por exigir do jogador raciocínio para serem resolvidas, pois o problema é criado de forma aleatória pelo jogo, sendo assim, não há como buscar a resposta correta na Internet ou consultar um amigo. É necessário solucionar os quebra-cabeças para encontrar as pistas certas e fechar os casos com sucesso.

Tudo isso torna a campanha interessante o suficiente para se jogar mais do que uma vez, pois há caminhos e consequências a serem exploradas.

Um olhar sobre a nova geração

Embora seja um título disponível para duas gerações de consoles, já é possível perceber grandes diferenças entre a versão de Xbox One e Xbox Series X|S. Na linha Series o jogo conta com Ray Tracing, isto é, tecnologia que permite criar luzes e sombras mais fiéis, ou seja, a percepção destes elementos não é estática, ela varia de acordo com o ângulo em que o jogador se encontra no ambiente.

Além disso, os gráficos mais detalhados, o carregamento mais rápido de jogo e jogabilidade fluida, graças aos 60FPS sem quedas, tornam a experiência na nova geração mais atraente e imersiva do que na versão da 8ª Geração.

Outro ponto é o novo controle do Xbox, que com gatilhos encurtados e grips na parte traseira do gamepad garante uma jogabilidade ainda mais precisa e com uma resposta mais rápida nos tiros e lançamentos de granadas.

Veredito

A saga Black Ops ficou famosa por abordar missões clandestinas, teorias da conspiração e métodos nada ortodoxos para lidar com problemas internacionais. Cold War está de volta com tudo que os fãs gostam e querem ver numa campanha da franquia. Como sempre, a história segue uma linha curta que deixa aquele gosto de “quero mais”, que pode ser, em parte, jogando novamente para explorar novas possibilidades.

Além disso, o jogo tem dois modos online, o Multiplayer e o Modo Zumbi, que estão presentes em todas as edições do jogo, o que garante muitas horas de diversão com os amigos. Esse pacote completo faz de Cold War um dos FPS mais robustos do ano, tendo um bom custo-benefício para o consumidor.

Nota: 8.5

Uma cópia de Call of Duty: Black Ops Cold War para Xbox One/Xbox Series X|S foi cedida pela Activision para a realização desta análise.

Gabriel Magalhães

Criador do Forever Jogando. Produz conteúdo no segmento de jogos eletrônicos e cultura pop desde 2015. Além do FJ tem textos publicados em grandes portais, como Uol (Start) e GameHall.
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